quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Raquel e o jeitinho brasileiro





Por Daniel Dourado.

“E foi Ruben nos dias da ceifa do trigo, e achou mandrágoras no campo. E trouxe-as a Lia sua mãe. Então disse Raquel a Lia: Ora dá-me das mandrágoras de teu filho” (Gênesis 30. 14).
Muitas vezes lemos a palavra e passamos por partes que nem damos muita importância, achamos irrelevantes, e quando paramos com calma e resolvemos analisá-la, enxergamos o quanto o Senhor é maravilhoso.
Um dia desses minha namorada, uma benção de Deus, lendo a bíblia, teve uma duvida e me perguntou o que eram mandrágoras. No momento disse que era um fruto, chegando em casa fui procurar mais sobre essa planta.
Mandrágora é uma planta, cujo os seus frutos possuem propriedades afrodisíaca, ligada à fertilidade da mulher, e alucinógena, muito usada na ficção, como em Romeu e Julieta de Shakespeare, como também em Harry Potter, e sempre tratada como algo poderoso. Também possui lendas ligadas a ela, em uma delas se diz que a sua semente é o sêmen de um homem enforcado.
Quando olhamos o contexto no qual ela esta inserido, ou seja, Ruben apanha esses frutos e traz para sua mãe Lia, no entanto, Raquel irmã de Lia, deseja aqueles frutos. Ela permite que Lia ( até esse episodio Lia tinha dado 4 filhos a Jacó e Raquel nenhum) passe aquela noite com Jacó, esse seria o preço pelos frutos.
Interessante vermos que Raquel era estéril, até aquele momento o Senhor ainda não tinha permitido a sua gravidez. Podemos concluir que Raquel acreditava que aquele fruto a ajudaria a realizar o seu grande sonho de ter um filho. Ela concorda em ceder do seu direito à irmã por acreditar que esse fruto seria a solução de seus problemas.
Quando continuamos a ler o texto vemos Lia que não tinha consumido do fruto da mandrágora gerar mais três filhos para Jaco e Raquel ainda nenhum.
Mas, quando chegamos no versículo 22 que diz: “E lembrou-se Deus de Raquel; e Deus a ouviu, e abriu a sua madre”. Vemos a grandeza de nosso Deus.
Sim meus amados, não foi a mandrágora, nem nenhuma outra superstição que permitiu que Raquel engravidasse, mais sim o nosso Deus.
Dessa forma Deus nos ensina que não precisamos querer dar uma ajudinha a nosso Deus, com sal grosso, pulinhos, ou qualquer outro tipo de superstição, ou coisa do gênero. Precisamos ter fé, confiança e perseverança nas promessas de nosso Deus, e sempre lembrando que o tempo é determinado por Deus. Portanto meu querido, não desista, nem tente dar um jeitinho brasileiro nas coisas, mais confie no Senhor, ele vai fazer na sua vida, no tempo Dele,na fé e em Cristo.



Daniel Dourado é diácono da Assembleia de Deus em São José do Rio Preto e engenheiro agrônomo. e-mail: agronomo_dourado@hotmail.com Facebook



fonte:http://sementesdoevangelho.blogspot.com.br/2012/09/raquel-e-o-jeitinho-brasileiro.html#more

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